Uma pesquisa publicada no periódico Proceedings of the National Academies of Sciences promete mudar o que sabíamos sobre a Bíblia.
Um grupo de pesquisadores, formado por matemáticos e arqueólogos, estão usando inteligência artificial para criar uma estimativa de quantas pessoas poderiam ler e escrever durante certos períodos da Antiguidade. Conduzido pela matemática Shira Faigenbaum-Golovin, da Universidade de Tel Aviv, o grupo desenvolveu novas técnicas de processamento de imagens e reconhecimento de caligrafia. A tecnologia foi utilizada para investigar 16 inscrições que foram encontradas em um forte em Arad, próximo ao Mar Morto.
Isso pode empurrar a origem dos primeiros textos bíblicos pelo menos duzentos anos para o passado. Mas para chegar mais perto de respostas mais concretas, os pesquisadores estão trabalhando no desenvolvimento de mais ferramentas que possam esmiuçar o quanto puderem de textos antigos. Com sorte (e mais evidências), talvez seja possível descobrir realmente quando os textos foram originados. Resta esperar para ver.